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De estudante do ensino médio a Desenvolvedor no Texas

Conheça a história de Davis, estudante do ensino médio que decidiu que não queria esperar muito tempo para transformar sua paixão por tecnologia em profissão.
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A rotina de Davis Roberto até pouco tempo antes do bootcamp era de estudante do ensino médio em fase de vestibular, até que ele decidiu que não queria esperar muito tempo para que sua paixão por tecnologia e programação fosse sua profissão. Foi neste momento, então, que ele decidiu fazer o bootcamp do Le Wagon e ter resultados rápidos ao invés de passar por uma faculdade.

Como estava sua vida antes de entrar para o Le Wagon?

Antes do bootcamp, eu estava no ensino médio e sempre tive interesse em aprender programação, mas acreditava que isso era coisa de gênio, sendo algo muito intimidante e difícil de aprender. Em 2017, no meu último ano da escola, eu decidi aprender Python (linguagem de programação) durante as férias, e cheguei a fazer alguns pequenos projetos. 
Quando concluí o ensino médio, eu estudava programação em casa sozinho, e estava tentando evoluir, mas sem muito sucesso. Eu assistia vídeos no YouTube, porém era muito difícil pegar alguns conceitos sozinho, por exemplo, como construir uma aplicação inteira do zero, Javascript, etc. 
Aprender programação sozinho é um processo difícil e bastante tedioso, e a falta de uma mentoria pode causar uma certa desmotivação e fazer com que a pessoa se sinta "presa", sem sair do lugar, especialmente quando você é iniciante. Acredito que se eu não tivesse feito o bootcamp, eu talvez teria ficado nessa fase por alguns anos.

E o que você mais gostou nessas 9 semanas?

Eu não diria que gostei mais de alguma coisa específica, mas sim da mistura de vários fatores. Ser bombardeado todos os dias com tópicos novos, tendo que trabalhar em exercícios avançados de programação (alguns bem difíceis), sentindo o aprendizado na pele enquanto você passa o dia todo fazendo algo que você nunca fez na vida, botando a mão na massa. Tudo isso somado com uma turma cheia de pessoas com vontade de aprender, compartilhando diferentes soluções para os desafios, e principalmente ver que essas pessoas têm backgrounds totalmente diferentes umas das outras, isso fez o bootcamp ser uma experiência incrível.

Você pode nos dizer se houve algum tipo de arrependimento em ter escolhido fazer o bootcamp ao invés de uma faculdade?

Nenhum. Não diria que o bootcamp substitui uma faculdade de ciências da computação, pois a última ensina muito mais sobre teoria e conceitos como algoritmos e estrutura de dados. Já o bootcamp, dura somente 9 semanas e ensina o essencial para que o aluno saia "job-ready" do bootcamp, ou seja, já podendo trabalhar como Desenvolvedor Júnior.

Acredito que o melhor jeito de aprender alguma coisa é fazendo, e com programação não é diferente. Trabalhar como desenvolvedor júnior em uma empresa agrega muito no conhecimento, pois o dia a dia do programador é uma aprendizagem constante, na busca de desenvolver as melhores soluções para um determinado problema.

Ter um diploma com certeza é um asset valioso no currículo, mas não é necessário para conseguir um emprego na área. Muitos ex-alunos do bootcamp tinham 0 experiência com programação antes do curso e hoje são programadores incríveis.

É importante frisar que eu não fiz uma troca, não tem como trocar o bootcamp por uma faculdade, uma vez que o Le Wagon não te dá todas as bases teóricas existentes de programação, porém eu optei por fazer o bootcamp para conseguir o que eu queria, que era um emprego rápido como programador júnior, optando por continuar o aprendizado no trabalho. Eu acredito que se alguém tem vontade de fazer faculdade, deve fazer, mas acho que pra mim é bem mais interessante fazer o bootcamp antes para conseguir emprego e depois entrar na faculdade. O estudo universitário aliado com o conhecimento do bootcamp mais a experiência de mercado de trabalho, isso poderia ajudar muito a evoluir a carreira de uma pessoa.

Como foi a troca do ritmo do bootcamp para uma empresa?

O ritmo é muito parecido. As últimas 3 semanas do bootcamp são dedicadas a construção de dois projetos em grupo: o primeiro sendo um marketplace (1 semana) e o segundo um MVP de um produto proposto por algum aluno. O meu foi um site onde um aluno de ensino médio poderia procurar por um professor de uma determinada matéria e ter uma aula com este por videoconferência.

O fato dessas 3 semanas serem dedicas a trabalhar em um grupo é uma ótima simulação de como funciona o ritmo de trabalho em uma empresa. Cada programador tem suas tasks (tarefas), deve lidar com controle de versões do código e poder procurar ajuda de outro desenvolvedor quando um bug acontece. 

A primeira empresa que trabalhei depois do bootcamp era muito nova e usava as mesmas tecnologias do bootcamp, então foi como um "Le Wagon parte 2". A empresa em que eu estou trabalhando agora tem uma estrutura maior, com times específicos de Q&A, product manager, customer success, e tudo isso faz uma enorme diferença na qualidade de software. No entanto, levando em consideração que Startup tem um ritmo muito acelerado, estou programando todos os dias, trabalhando em grupo, tendo código que quando dá erro preciso falar com meu chefe (que é desenvolvedor sênior), e esse ritmo é muito parecido com a rotina do Le Wagon, então a troca foi tranquila nesse aspecto, fácil de se adaptar.

Você está trabalhando em uma empresa americana, a TapGoods, no Texas, pode nos contar mais sobre como você conseguiu essa vaga?

Estou trabalhando na TapGoods, que é uma empresa que ajuda empresas de aluguel na parte de gerenciamento, e encontrei essa vaga utilizando o LinkedIn. Era uma vaga para Frontend, me inscrevi para concorrer e na entrevista com a recrutadora da empresa, eu busquei saber qual era o stack que eles utilizavam, que era Ruby on Rails no backend e react no frontend. 
Acabei passando na entrevista e consegui o emprego (143 pessoas aplicaram para essa vaga), no entanto eu não queria ficar somente no frontend, queria me desafiar, aprender e fazer mais, sendo assim me coloquei à disposição para ajudar no backend também. Com o tempo, meu chefe foi criando confiança em mim e começou a me dar tarefas de backend, hoje em dia eu estou como fullstack na TapGoods.

Quais conselhos você tem para quem quer conseguir trabalhar fora após o Bootcamp?

Para uma pessoa que nunca trabalhou como desenvolvedor, eu diria, primeiro, para conseguir um trabalho no Brasil, para adquirir uma certa experiência, eu notei que aqui fora eles não costumavam contratar estrangeiro sem experiência alguma previamente.
Depois, diria para se esforçar em fazer currículo realmente bom, elaborando um portfólio online que seja bonito e robusto, com os projetos feitos por você (o meu: https://davisjr.dev). Diria para a pessoa ter paciência também, que isso vem com o tempo, buscar conseguir experiência, ficar de olho no que o mercado de trabalho tá precisando em relação a tecnologias, estudar essas tecnologias em alta, etc. Mas a minha dica principal é realmente que a pessoa busque trabalhar antes no Brasil, uma vez que rola certo estigma com estrangeiro, eles não costumam contratar estrangeiro com zero experiência de trabalho. 

Quais são as suas dicas para quem quer aproveitar ao máximo o Bootcamp?

Diria para a pessoa se esforçar, chegar cedo, anotar o que for preciso durante a aula, etc. Diria, também, para pessoa ter paciência, não tem pílula mágica para  aprender programação, programação é muito esforço e estudo, qualquer pessoa pode aprender a programar, acredito muito nisso, mas tem que estar disposto a isso, tem que ter motivação. 

Outro conselho é que a pessoa não espere as coisas acontecerem e cair no colo dela, fazer o bootcamp te ajuda muito, porém a pessoa precisa saber correr atrás também, estar disposto a sempre estudar. Quando acabar o bootcamp, tem que continuar programando, sempre estar treinando, programação é como se fosse um instrumento musical, tem que estar sempre praticando mesmo depois que termina o curso.  O bootcamp te dá todas as ferramentas necessárias para aprender, te dá toda receita do que fazer, todo o mapa para você seguir, mas precisa estar motivado para correr atrás, e não parar de programar. 

Outro conselho importante seria para a pessoa nunca parar de tentar, não ter medo e não desistir porque é difícil. Gostaria, também, de compartilhar dois ditados que resumem bem o que é programação: "every great developer you know got there by solving problems they were unqualified to solve until they actually did it" (todo grande desenvolvedor que você conhece chegou lá resolvendo problemas que ele não era qualificado para resolver até que ele finalmente resolveu); "challenges are what make life interesting and overcoming them is what makes life meaningful" (os desafios são o que tornam a vida interessante e superá-los é o que torna a vida significativa).
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